sexta-feira, 16 de maio de 2008

Fundamento Teórico

O encéfalo juntamente com a espinal medula constituem o sistema nervoso central. Este pode-se diferenciar em três grandes estruturas: o cérebro, o cerebelo e o bolbo raquidiano.
O cérebro é constituído essencialmente por massa cinzenta – corpos celulares e dendrites de neurónios – na parte externa e massa branca – axónios – na parte interna. Divide-se ainda em dois hemisférios: o esquerdo e o direito; os quais comunicam entre si através do corpo caloso. Na maioria das pessoas, o esquerdo é o responsável pela aptidão verbal, da matemática e do raciocínio lógico. O direito controla a aptidão espacial. Ao nível do controlo motor, cada hemisfério controla o seu lado oposto.
O cerebelo encontra-se dividido em dois hemisférios (hemisférios cerebelosos) e numa parte central (a vermis) e tem como função a manutenção do equilíbrio do indivíduo e controlo dos seus movimentos voluntários.
O bolbo raquidiano é o ponto de ligação entre o cérebro e a espinal medula. Contém neurónios altamente especializados e com grande importância nas funções vitais do organismo.

A hipófise situa-se na base do cérebro e é formada por três lobos: o lobo anterior (hipófise anterior), o lobo intermédio e o lobo posterior (lobo posterior). Esta é a glândula endócrina com maior importância, devido ao seu papel na coordenação dos sistemas hormonal e nervoso.

O nervo óptico consiste num feixe de fibras nervosas que transmite os impulsos da retina até à base do cérebro e que se junta dentro do crânio para formar o quiasma óptico, permitindo assim que os impulsos do lado direito de ambos os olhos sejam transmitidos ao lado direito do cérebro e os do lado esquerdo ao lado esquerdo.
A protuberância anular, também denominada de ponte ou ponte de Varólio está situada na parte inferior do encéfalo e liga os seus principais constituintes (cérebro, cerebelo e bolbo raquidiano).
Os pedúnculos cerebrais são dois grandes feixes de fibras que despontam da borda superior da ponte, penetrando nos hemisférios cerebrais e dando-lhes sustentação.

O formol, ou formaldeído, é o mais simples dos aldeídos. Este produto químico, tem como fórmula molecular H2CO e nome oficial IUPAC é metanal. É usado para diversos fins, nomeadamente na produção de alguns tipos de resina, como matéria-prima de diversos produtos químicos, como esterilizante e preservante, na embalsamação de peças anatómicas, etc. Por estas últimas razões, é um bom produto para ser usado nesta experiência, pois pretendemos preservar todos os encéfalos utilizados. Na sua manipulação devem usar-se luvas e evitar inalar os vapores, pois trata-se de um produto irritante e, em concentrações acima do limite põe ser cancerígeno. A concentração de formol usada será de 10% do volume e, por isso, não será tão perigoso o seu uso.