quinta-feira, 29 de maio de 2008

Bibliografia

MARQUES, Eva e Outros, Técnicas Laboratoriais de Biologia – Bloco III, Porto Editora, Porto.
Enciclopédia Ilustrada da Família, Volume II, Círculo de Leitores, Barcelos, 2002.
Dicionário de Zoologia Ilustrado, Círculo de Leitores, Lisboa, Setembro de 1983.
MORENO, Armando, Anatomofisiologia, Tomo IV, ISEF – Centro de Documentação e Informação, Lisboa, 9 de Novembro de 1985.

http://en.wikipedia.org/wiki/Cerebellum, 09.05.08, Cerebellum
http://en.wikipedia.org/wiki/Corpus_callosum, 09.05.08, Corpus Callosum
http://en.wikipedia.org/wiki/Pons, 10.05.08, Pons
http://en.wikipedia.org/wiki/Pituary_gland, 10.05.08, Pituary Gland
http://en.wikipedia.org/wiki/Brain, 09.05.08, Brain
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulbo_raquidiano, 10.05.08, Bulbo Raquidiano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cerebelo, 09.05.08, Cerebelo
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro, 09.05.08, Cérebro
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro_humano, 09.05.08, Cérebro Humano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso, 09.05.08, Corpo Caloso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3fise, 10.05.08, Hipófise
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ped%C3%BAnculo_cerebral, 10.05.08, Pedúnculo Cerebral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_(sistema_nervso), 10.05.08, Ponte (sistema nervoso)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Formol, 10.05.08, Metanal

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Discussão e Conclusão

Apesar de considerarmos que a experiência correu de uma forma bem sucedida, pois foi-nos possível identificar bastantes estruturas do encéfalo, deparámo-nos com algumas dificuldades ao longo da mesma.
A primeira foi o facto do encéfalo fresco (de borrego) não se encontrar completo, uma vez que não apresentava o bolbo raquidiano. Assim, apenas nos foi possível encontrar esta estrutura no encéfalo conservado em formol (de porco).
Outro obstáculo residiu na nossa impossibilidade de identificar todas as estruturas assinaladas no protocolo. Isto deveu-se em parte ao que referi no parágrafo anterior e à pouca diferenciação entre essas estruturas que não permitiu a sua distinção.
Por fim, não conseguimos encontrar a hipófise à primeira. Esta achava-se por baixo de uma estrutura que não se encontrava na figura do protocolo. Portanto, só a encontramos quando percebemos que talvez fosse necessário levantá-la.

Concluindo, julgamos ter alcançado os objectivos desta experiência, uma vez que nos foi possível diferenciar diversas partes da estrutura do encéfalo dos mamíferos e visualizar as diferenças entre encéfalos frescos e conservados em solução de formol.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Observações e Registo de Medições

Observações:




  • Visualizámos ainda a hipófise, os pedúnculos cerebrais e protuberância anular, mas não nos foi possível fotografá-la.

Registo de Medições:

  • m (encéfalo fresco de borrego) = 81,4 g

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Procedimento

  1. Preparou-se o material necessário a utilizar.
  2. Retirou-se o encéfalo fresco do saco e colocou-se no tabuleiro de dissecação a fim de ser possível a sua observação sob os ângulos ventral, dorsal e lateral, de forma a obter uma imagem integral do órgão.
  3. Retirou-se o encéfalo conservado em solução de formol para a tina metálica e lavou-se com água destilada.
  4. Dispôs-se os dois encéfalos lado a lado de modo a compará-los.
  5. Identificou-se algumas das estruturas mais exteriores de ambos os encéfalos.
  6. Efectuou-se no encéfalo conservado em formol um corte sagital com a ajuda do bisturi pela região do sulco inter-hemisférico, separando-se os dois hemisférios.
  7. Efectuou-se um corte horizontal no mesmo encéfalo com o bisturi.
  8. Identificou-se algumas das estruturas mais interiores do encéfalo que sofreu os cortes sagital e horizontal.
  9. Observou-se a hipófise no cérebro fresco.
  10. Colocou-se a tina metálica na balança e calibrou-se o aparelho de modo a eliminar o peso da referida tina (tara) das pesagens a efectuar.
  11. Colocou-se o encéfalo dentro da tina e pesou-se, registando-se o valor.
  12. Com a garrafa de esguicho lavou-se o encéfalo fresco de modo a retirar a maior parte do sangue.
  13. Colocou-se o encéfalo lavado no frasco de vidro e encheu-se com solução de formol (10%) de modo a ficar totalmente coberto.
  14. Voltou-se a colocar o encéfalo que estava conservado em solução de formol (10%) num frasco com uma solução de composição igual.
  15. Repetiu-se os pontos 12 e 13 com os encéfalos frescos sobresselentes, que não foram necessários para experiência.
  16. Lavou-se e arrumou-se o material utilizado.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Materias e Reagentes:

Material:

  • Dois tabuleiros de dissecação;
  • Dois bisturis;
  • Tina metálica;
  • Três frascos de vidro com tampa;
  • Balança digital;
  • Garrafa de esguicho;
  • Papel de limpeza;
  • Três pares de luvas;
  • Bata;
  • Câmara de filma;
  • Máquina Fotográfica.

Reagentes e produtos:

  • Encéfalo de borrego fresco;
  • Encéfalo de porco conservado em solução de formol (10%);
  • Solução de formol em 10%.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Fundamento Teórico

O encéfalo juntamente com a espinal medula constituem o sistema nervoso central. Este pode-se diferenciar em três grandes estruturas: o cérebro, o cerebelo e o bolbo raquidiano.
O cérebro é constituído essencialmente por massa cinzenta – corpos celulares e dendrites de neurónios – na parte externa e massa branca – axónios – na parte interna. Divide-se ainda em dois hemisférios: o esquerdo e o direito; os quais comunicam entre si através do corpo caloso. Na maioria das pessoas, o esquerdo é o responsável pela aptidão verbal, da matemática e do raciocínio lógico. O direito controla a aptidão espacial. Ao nível do controlo motor, cada hemisfério controla o seu lado oposto.
O cerebelo encontra-se dividido em dois hemisférios (hemisférios cerebelosos) e numa parte central (a vermis) e tem como função a manutenção do equilíbrio do indivíduo e controlo dos seus movimentos voluntários.
O bolbo raquidiano é o ponto de ligação entre o cérebro e a espinal medula. Contém neurónios altamente especializados e com grande importância nas funções vitais do organismo.

A hipófise situa-se na base do cérebro e é formada por três lobos: o lobo anterior (hipófise anterior), o lobo intermédio e o lobo posterior (lobo posterior). Esta é a glândula endócrina com maior importância, devido ao seu papel na coordenação dos sistemas hormonal e nervoso.

O nervo óptico consiste num feixe de fibras nervosas que transmite os impulsos da retina até à base do cérebro e que se junta dentro do crânio para formar o quiasma óptico, permitindo assim que os impulsos do lado direito de ambos os olhos sejam transmitidos ao lado direito do cérebro e os do lado esquerdo ao lado esquerdo.
A protuberância anular, também denominada de ponte ou ponte de Varólio está situada na parte inferior do encéfalo e liga os seus principais constituintes (cérebro, cerebelo e bolbo raquidiano).
Os pedúnculos cerebrais são dois grandes feixes de fibras que despontam da borda superior da ponte, penetrando nos hemisférios cerebrais e dando-lhes sustentação.

O formol, ou formaldeído, é o mais simples dos aldeídos. Este produto químico, tem como fórmula molecular H2CO e nome oficial IUPAC é metanal. É usado para diversos fins, nomeadamente na produção de alguns tipos de resina, como matéria-prima de diversos produtos químicos, como esterilizante e preservante, na embalsamação de peças anatómicas, etc. Por estas últimas razões, é um bom produto para ser usado nesta experiência, pois pretendemos preservar todos os encéfalos utilizados. Na sua manipulação devem usar-se luvas e evitar inalar os vapores, pois trata-se de um produto irritante e, em concentrações acima do limite põe ser cancerígeno. A concentração de formol usada será de 10% do volume e, por isso, não será tão perigoso o seu uso.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Objectivos da Nossa Experiência:

  • Visualizar as diferentes partes anatómicas constituintes do encéfalo;
  • Verificar as diferenças entre um encéfalo fresco e um conservado em solução de formol a 10%.